sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Apresentação

Sejam muito bem vindos!

Nós, alunas do 7º período de Pedagogia da Faculdade Pitágoras criamos este Blog para Apresentação de um Trabalho da Disciplina Ambientes não Escolares.

Gostaríamos de agradecer a nossa professora Maria do Carmo Vargas, ou seja, dizermos à ela que à valorizamos pelo ato de educar com carinho. Agradecemos e reconhecemos o incentivo para buscarmos e conquistarmos novos conhecimentos e o cuidado em todos estes semestres juntos. 


Obrigada!

Daiane, Francielle e Jéssica.

Educação = Evolução


TV Feevale - Feevale no Ar - Troca de experiências em Pedagogia Empresa...

Manual de etiqueta para chefes


Virei Chefe, e Agora?”, “Como se Tornar um Grande Chefe”, “Manual do Chefe em Apuros”: uma rápida espiada nas estantes de qualquer livraria é o suficiente para perceber que ser chefe está longe de ser uma tarefa fácil. Uma das maiores dificuldades dos donos das empresas é encontrar o tom certo no relacionamento com os funcionários. Devo ser amigável? Posso fazer perguntas pessoais? Como lidar com as fofocas? A Inc. elaborou uma lista com nove dicas para criar um ambiente de trabalho saudável e animado na sua empresa. 

Não fique escondido atrás da sua mesa
A mesa do chefe é o seu porto seguro, onde ele pode se refugiar para analisar os problemas ou simplesmente esvaziar a mente. Mas um chefe que nunca deixa sua mesa (ou sala) causa uma péssima impressão entre os funcionários. Quando for receber um cliente importante ou ter uma conversa decisiva com um funcionário, o melhor é deixar seu refúgio e levá-lo para outra sala, onde vocês possam sentar lado a lado. Quem fica atrás de uma mesa se torna imediatamente inacessível.

Sempre que puder, jogue conversa fora
Um bate-papo casual é a melhor maneira de criar algum tipo de conexão com os funcionários. É melhor evitar assuntos mais pessoais: vale falar sobre o tempo, esportes, viagens ou outros assuntos leves. Isso cria um ambiente agradável e abre um canal de comunicação direto com os colaboradores.

Evite e-mails muito informais
Usar emoticons ou abreviaturas em e-mails de trabalho está fora de questão. Se for o primeiro e-mail que manda para a pessoa, então, nem se fala. Nesses casos, é melhor adotar uma linguagem mais formal. Aos poucos, as mensagens podem se tornar mais amigáveis, mas sempre dentro de certos limites.

Elogie com propriedade
Não vale distribuir elogios a torto e direito, só para tentar conquistar a boa vontade dos funcionários. Elogios ajudam, sim, mas só quando são pessoais e específicos. Encontre motivos reais para elogiar os integrantes da sua equipe de tempos em tempos. Um simples “Bom trabalho!” não diz nada. “Acabei de ler seu relatório, parabéns pelos resultados deste mês!” é bem melhor.

Não faça comentários sobre as roupas
Tanto faz se são positivos ou negativos: comentários sobre o modo de vestir dos funcionários são sempre malvistos. Para alguns, pode soar como assédio sexual ou moral. Para outros, é simplesmente constrangedor. Fique longe desse tipo de conversa.

Vista-se de maneira sensata
Se o seu negócio é fabricar bikes, ninguém vai estranhar caso chegue ao escritório de bermuda e tênis. Mas essa é a exceção, não a regra. Em geral, vestir-se de forma muito casual passa uma ideia errada para os funcionários. Seus trajes devem corresponder ao seu cargo, e também ao tipo de negócio que dirige.

Cuidado com as redes sociais
Caso algum de seus funcionários tome a iniciativa de te adicionar no Facebook ou te seguir no Twitter, vá em frente e adicione/siga de volta. Mas não é o caso de tomar a iniciativa. Para algumas pessoas, ter que conviver com o chefe nas redes sociais nem sempre é uma perspectiva agradável.

Não revele suas emoções
Fazer cara de enfado diante de um funcionário irritante ou esboçar uma careta diante de um trabalho malfeito são atitudes que provocam intenso mal-estar no ambiente de trabalho. Por mais difícil que pareça, é fundamental manter uma expressão agradável e acolhedora diante de toda e qualquer circunstância. Acredite: vale a pena até mesmo treinar diante do espelho. Um sorriso tranquilo estampado no rosto pode fazer toda a diferença para a saúde da sua empresa.

Fofocas, jamais!
No ambiente de trabalho, elas devem ser combatidas como uma praga. A melhor maneira de fazer isso é manter um canal aberto com os funcionários: dessa maneira, qualquer dúvida ou mal-entendido pode ser esclarecido rapidamente. Caso algum boato esteja ameaçando o bom funcionamento da empresa, pare tudo, faça uma reunião com a equipe e fale diretamente sobre o assunto em questão. Poucas coisas são mais nocivas do que aquelas conversas sussurradas atrás da porta entre funcionários insatisfeitos.


Fonte: papodeempreendedor.com.br

O pedagogo na empresa


Antigamente, as pessoas tinham estágios de vida muito bem definidos. Primeiro estudavam formalmente e se formavam e depois iam trabalhar. E suas carreiras iam sendo desenhadas com o tempo, mas não havia a exigência ou necessidade tão marcantes dos tempos atuais pelo constante investimento em formação e construção de suas bases de conhecimento. Com essa evolução das organizações para ambientes de constante mudança e, conseqüentemente, muita rapidez na troca de informações, foram surgindo as estruturas de capacitação dentro das empresas para suprir a defasagem de qualidade com a educação formal e também pela necessidade de educação continuada.

Esse surgimento de estruturas educacionais dentro das empresas trouxe também a carência do conhecimento técnico e humanístico no trabalho com o saber educar as pessoas. E é aí que entra a importância do pedagogo. E como bem explica Greco (2005), a contribuição do pedagogo empresarial está na busca por efetivar os saberes corporativos e como seu domínio colaborará para a melhoria do clima organizacional, da qualidade laboral, da qualidade de vida e aumento da satisfação pessoal de todos. Ele completa ainda que a atuação desse profissional extrapola a aplicação de técnicas visando estabelecer políticas educacionais no contexto escolar. Sua atuação avança sobre as pessoas que fazem as instituições e empresas de todos os tipos, portes e áreas.

As funções e atribuições do pedagogo dentro de uma empresa podem ser relacionadas a atividades pedagógicas, técnicas, sociais, burocráticas e administrativas. Vejamos alguns exemplos: conceber, planejar, desenvolver e administrar atividades relacionadas à educação na empresa; diagnosticar a realidade institucional; elaborar e desenvolver projetos, buscando conhecimento também em outras áreas profissionais; coordenar a atualização em serviço dos profissionais da empresa; planejar, controlar e avaliar o desempenho profissional dos funcionários da empresa; assessorar as empresas no que se refere ao entendimento dos assuntos pedagógicos atuais.

Em um ambiente de multidisciplinaridade como o RH, em que convergem atividades e responsabilidades tantas, o trato com a educação é um ponto crítico e não pode ser tratado de forma secundária. Cada subsistema tem seu valor e precisa ser executado com a máxima competência possível. O pedagogo, por sua formação e pela exigência da própria área, surge como um importante aliado nesse trabalho com a educação na empresa.

O Pedagogo Empresarial precisa de uma formação filosófica, humanística e técnica sólida a fim de desenvolver a capacidade de atuação junto aos recursos humanos da empresa. Via de regra, sua formação inclui disciplinas como: Didática Aplicada ao Treinamento, Jogos e Simulações Empresariais, Administração do Conhecimento, Ética nas Organizações, Comportamento Humano nas organizações, Cultura e Mudança nas Organizações, Educação e Dinâmica de Grupos, Relações Interpessoais nas Organizações, Desenvolvimento organizacional e Avaliação do Desempenho.
(RIBEIRO, 2003, p. 10).

A opinião do pedagogo

Para nos ajudar e enriquecer nossa discussão, busquei a opinião de uma pedagoga, que é parceira de projetos em educação. Ingrid Brum, formada em pedagogia pela Puc Minas, é a atual Coordenadora de Treinamento e Desenvolvimento Organizacional da DMA Distribuidora S/A, empresa detentora das marcas EPA, MARTPLUS e VIABRASIL. Ela também tem MBA em Gestão Estratégica e Liderança de Pessoas e Equipes pela Newton Paiva e Professional & Self Coaching, pelo Instituto Brasileiro de Coaching. 


Ingrid Brum - Pedagoga e Coordenadora de T&D
Ingrid avalia o mercado brasileiro com bons olhos. Para ela, há muitas oportunidades no mercado de educação no Brasil, especialmente a necessidade de priorizar projetos de formação e preparação educacional que de fato possam contribuir de forma prática com as necessidades evidenciadas pelo mercado de trabalho. Ela acrescenta: "nem sempre conseguimos captar profissionais preparados para atuar no mercado de trabalho e por diversas vezes detectamos que a principal falha está no fato de que esses profissionais não tiveram acesso a uma oportunidade digna de qualificação, e, mais do que isso, oportunidade de profissionalização".

Nesse cenário, Ingrid Brum, com base em suas experiências e conhecimento de mercado, traça um perfil do pedagogo na empresa:
"O pedagogo deve ser um consultor de educação corporativa. É este o profissional que deve fidelizar parcerias, identificar as oportunidades de formação e atuar fortemente em todos os projetos de desenvolvimento. A atuação do pedagogo nas empresas é essencial, visto que aquele é um espaço educativo. Ele deve atuar com estratégias e metodologias para o desenvolvimento de formações, multiplicação de conhecimentos e realizações de projetos, tendo como resultado um melhor aprimoramento, qualificação profissional e pessoal de todos na empresa".

Ingrid acredita ainda que o RH deve ser de enriquecimento de talentos; gerenciar com pessoas e não as pessoas; incentivar a participação das pessoas nas decisões, utilizando ao máximo a inteligência e o talento dessas pessoas para obter sinergia de esforços e ampliação de conhecimentos. E para construir esse cenário ideal, ela cita que a intervenção do pedagogo é fundamental. "O pedagogo que atua na equipe de RH deve traçar estratégias para investimento do capital intelectual e capacitar as pessoas criando condições para que elas utilizem suas habilidades de forma eficaz. A principal missão do pedagogo para a equipe de RH é desenvolver o potencial humano, seus conhecimentos, suas habilidades, com autodisciplina decorrente da autonomia e da responsabilidade". 
E como está o ensino da pedagogia nas universidades? Estão preparando esses profissionais para o desafio que o mercado exige deles, especialmente na educação dentro das empresas? Ingrid acredita que as universidades estão evoluindo, buscando as melhores práticas do mercado, possibilitando acesso às atividades práticas que complementam o conteúdo de formação teórica. Porém, ela percebe que isso deve ser melhor explorado. Segundo ela, uma solução seria estabelecer parcerias entre universidades e organizações, que possibilitassem trocas de informações e acesso a projetos empresarias durante o curso.

Ela conclui reforçando que o mundo teórico ainda prevalece, sendo necessário oportunizar o contato prático com a realidade. E como no ambiente empresarial são muitos os desafios de atuação, existem aí excelentes oportunidades de complementação e enriquecimento da formação para os pedagogos.

- Publicado em: http://www.dzai.com.br, Por Ubirajara Neiva, 2011.

O pedagogo na empresa: em prol do desenvolvimento pessoal

Em tempos de aceleradas mudanças no cenário econômico, político e empresarial, há uma demanda crescente para que as pessoas mantenham-se informadas. Isso resulta no investimento do capital intelectual, através do desenvolvimento das competências, das habilidades e das atitudes (CHA), visando atender às necessidades especificas em determinadas funções exercidas na organização.

E no meio corporativo essa realidade não é diferente, haja vista que as empresas a cada dia estão preocupadas com os resultados a serem obtidos por seus funcionários, também conhecidos como: capital humano - talentos internos - pratas da casa - colaboradores - parceiros. É pensando nesta formação dos talentos internos que muitas empresas investem na educação dos seus funcionários. Para tanto, elas contam com as ações de desenvolvimento, geralmente realizadas internamente na própria organização ou através da contratação de consultorias que oferecem cursos ou treinamentos que atendam às necessidades das funções requeridas. E todas essas ações educacionais são supervisionadas de perto pela área de Gestão de Pessoas ou Treinamento & Desenvolvimento.

O importante é que nestas áreas exista um trabalho articulado entre administradores, psicólogos, assistentes sociais, pedagogos ou psicopedagogos. Afinal, estes dois últimos profissionais são responsáveis por promoverem ações para que haja desenvolvimento cognitivo, afetivo, físico e também comportamental em cada cidadão. Mas, você pode estar se perguntando neste momento: é possível o pedagogo atuar fora do espaço escolar?

A resposta é: sim. Isso porque desde o ano de 2006, o Conselho Nacional de Educação instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia, onde mencionou as diferentes atribuições do pedagogo para atuar em espaço escolar (formal) e não-escolar (informal), visando possibilitar o ensino e a aprendizagem das pessoas em diferentes fases de desenvolvimento, níveis, modalidades e espaços educativos. Por isso, atualmente, há demanda de trabalho para este profissional atuar em escolas, empresas, hospitais, igrejas, ONGs e demais espaços que requeiram conhecimentos pedagógicos.

Isso é muito bom, pois essa nova realidade possibilita a expansão de oportunidades de trabalho e emprego para o profissional de Pedagogia, o que só vem a agregar a demanda de oportunidades que há nas empresas diante dos processos de treinamento e desenvolvimento dos funcionários, seja através das ações de educação nas modalidades presenciais, como também semipresenciais e até à distância, pois cada vez mais as empresas necessitam de mão-de-obra qualificada e a alternativa é investir em treinamentos internos e também externos.

E para otimizar cada vez mais os processos, muitas empresas têm investido na implantação de Escolas ou Universidades Corporativas - de forma a oferecer aos funcionários oportunidades de aprendizagens que atendam às necessidades da organização e também a competitividade global. E o caminho é investir na aprendizagem contínua dos funcionários, a fim de que estes alcancem os resultados almejados - quer na vida profissional, quer na vida pessoal. Afinal, será através da valorização e do reconhecimento desprendido internamente, que cada colaborador terá o sentimento de pertencimento a esta organização.

Por isso a necessidade de estar atento às "pratas da casa", procurar reter talentos através das seleções internas, desenvolver as competências técnicas e comportamentais daqueles que precisam, avaliar suas competências, oferecer feedback sempre que necessário, mensurar os resultados, conceder benefícios variáveis e remuneração compatível com a entrega de trabalho, observar as competências que se sobressaem, como também aquelas que precisam ser aprimoradas.

Ou seja, será o conjunto de ações bem planejadas, executadas e avaliadas que possibilitarão às empresas otimizarem tempo e custos para desenvolver pessoas; evitando assim o apagão de talentos em médio e longo prazo. Afinal, este é um tema que muito tem preocupado as empresas nos últimos tempos; já que mão-de-obra qualificada está cada vez mais escassa no mercado de trabalho.

- Postado em: http://www.rh.com.br , Por Joelma Ramos - 2013.

Entrevista com Pedagogo do mundo Corporativo - Idalina Ruas de Sousa

Nome:  Idalina Ruas
Contato:  ida_ruas@hotmail.com
Empresa em que atua ou atuou: Banco do Brasil
Empresa Atual: Prefeitura da Cidade de São Paulo
Formação: Pedagogia (Licenciatura Plena)
Instituição: Universidade de São Paulo/Faculdade de Educação.
______________________________

1-Qual o papel do pedagogo empresarial no ambiente corporativo?
R: Meu papel era a humanização das relações entre o colaborador interno e o externo.
Com o externo trabalhava com muita fidelização dos produtos da empresa.
2-Pedagogia Empresarial é uma nova vertente para os formados na área?
R: Discordo. Acho que o campo forte da Pedagogia é a área da educação. Sou um bom exemplo, pois deixei o emprego no banco para atuar em sala de aula, embora fosse concursada em ambos.
3-Em relação a treinamento e formação continuada dos profissionais de uma empresa, qual a função do pedagogo?
R: Mapear os perfis ,organizar equipes, mediar conflitos de relacionamento interpessoal, criar dinâmicas de grupo  e ambientes de trabalho agradáveis, de modo que o colaborador interno sinta-se valorizado e aumente sua produtividade.
4-Atualmente as empresas investem na fidelização do cliente interno. Em que esta ação contribui na produtividade e motivação do colaborador?
R: Funcionário motivado e feliz não falta ao serviço, produz mai , “veste a camisa da empresa”. No meu caso, como já visava outra proposta ,os benefícios já não eram tão atrativos, mas  essas estratégias funcionam bem.
5- De que forma o pedagogo empresarial pode aprimorar suas formação para um boa atuação no mundo corporativo?
R: Quando está numa grande empresa como o Banco do Brasil e outras grandes cias, consegue esse aprimoramento através de parcerias da própria empresa, mas é preciso “andar com as próprias pernas”  e buscar cursos de extensão, pós graduação e etc. .
6-E quanto a mediação de conflitos? Onde a presença do pedagogo empresarial ajuda?
R:Na visão mais humana. O ambiente corporativo é mais ”bruto” ,o afeto chega junto com esse novo membro na equipe.

- Postado por: http://lidarcomopublico.blogspot.com.br/ , 23 de Novembro de 2010.

O Pedagogo na Educação Corporativa

A partir desse cenário que se justifica o surgimento da Educação Corporativa, do Pedagogo Empresarial, das Universidades Corporativas e das novas tecnologias aliadas ao conhecimento, como um meio de "qualificar" o empregado, visando atender às exigências, às especificidades de sua função e ao desenvolvimento da empresa e, conseqüentemente, ao aumento de sua competitividade, uma vez que os meios de educação convencionais não oferecem essas ferramentas.

Essas mudanças exigem dos trabalhadores demandas totalmente novas, exigindo o domínio de funções e qualificações totalmente novas.

Dessa forma, o sucesso dos negócios está diretamente relacionado à capacidade da instituição em repensar suas práticas e reformular-se para responder aos anseios e demandas do mercado globalizado. (RICARDO, 2007, p.7)

A partir desse conceito, pode-se entender as competências que são bases da capacidade de empregabilidade do individuo. Segundo Meister (1999, p.13) são elas:

1. Aprender a aprender;
2. Comunicação e colaboração;
3. Raciocínio criativo e resolução de problemas;
4. Conhecimento tecnológico;
5. Conhecimento de negócios globais;
6. Desenvolvimento de liderança;
7. Autogerenciamento da carreira.

A partir da necessidade de desenvolvimento dessas competências básicas, é que se justifica a necessidade de formular programas educacionais de qualidade, de alcance universal dentro da empresa, ou seja, que vá do aumento da produtividade do simples operário até o mais alto nível hierárquico para o desenvolvimento organizacional. Essas iniciativas são estruturadas pelo pedagogo e realizadas através das UC?s que permitem o exercício dessas ações de desenvolvimento aumentando a possibilidade da empresa em atender as demandas do mercado.
Porém, não se deve pensar em Universidade Corporativa como uma forma completa de aprendizagem, pois ela visa atender apenas às exigências de mercado, acabando por excluir uma parcela da sociedade que não se adequa a esse novo cenário de constantes mudanças em que a exigência pelo desenvolvimento de competências e qualificações torna-se cada vez maior e o conceito de empregabilidade consiste no advento do maior número de capital cultural institucionalizado "sob forma de ações provisórias, reconhecíveis, mensuráveis e, por isso, certificáveis". (LOMBARDI; SAVIANI e SANFELICE, 2002, p.114)

O pedagogo deve possuir formação crítica para atuar na empresa em favor de ser o educador e mediador dos adultos. Possuindo uma visão holística do mundo onde suas atividades e estudos tenham foco em diversas áreas como psicologia, antropologia, história, filosofia, gestão de recursos humanos e materiais, bem como outras áreas do conhecimento pertinentes a função.

É para garantir esse desenvolvimento a partir do capital intelectual de seus empregados que as empresas investem cada vez mais em Educação Corporativa aliadas à figura do pedagogo com o propósito de pensar estrategicamente e ter habilidades para as relações humanas, desenvolvendo projetos educacionais que visem facilitar o aprendizado por parte dos funcionários, adequando a linguagem comercial às várias modalidades de ensino-aprendizagem de maneira satisfatória. Para isto o pedagogo contará com a Universidade Corporativa como ferramenta de aplicabilidade das ações de desenvolvimento aliadas às novas tecnologias em favor da educação.

- Publicação: nenoempresarial.blogspot.com.br , por: 

Eleonora Taveira, pedagoga - Carreiras Petrobras

Entrevista com Karen da Costa Ferreira, Pedagoga e Designer Instrucional do Senac Rio

Michele Avelar, participante do curso TPDI, entrevista Karen da Costa Ferreira, Pedagoga e Designer Instrucional do Senac Rio.
- Em que tipo de organização você atua?
Atualmente atuo como DI no SENAC RIO, instituição de grande prestígio nacional que busca aprimorar as relações humanas, sociais e econômicas no estado do Rio de Janeiro.
- Fale um pouco sobre o seu trabalho. Há quanto tempo você faz isso?
No período de 2008 a 2009 tive a oportunidade de atuar como estagiária de Pedagogia Empresarial no Senac Rio, trabalhando no Centro de Tecnologia e Gestão Empresarial, setor responsável por cuidar, na maioria das vezes, das demandas de cursos corporativos presenciais e a distância. Neste tempo pude descobrir a profissão de DI como uma das vertentes da minha formação (Pedagogia) e ver o quanto a profissão ainda não era tão reconhecida tanto no meio acadêmico quanto no mercado de trabalho. Um tempo depois do fim do meu estágio fui convidada a retornar ao Senac Rio já como DI no Núcleo de Produção de Mídias Educacionais, setor responsável pela produção dos materiais didáticos de cursos presenciais e a distância de todos os clientes do Senac, inclusive do próprio Senac, fazendo toda a atualização dos materiais de cursos técnicos e livres. Hoje sou responsável pelo Desenho Instrucional de cursos presenciais e a distância de clientes (pessoas jurídicas e pessoas físicas), cuidando não apenas do tratamento pedagógico dos materiais mas supervisionando toda a produção dos mesmos.
- Que tipo de projetos, cursos e/ou e materiais didáticos você desenvolve?
Atualmente sou responsável pelo desenvolvimento de materiais didáticos nas diferentes áreas de conhecimento, para a modalidade de EaD e presencial e por acompanhar e validar todas as etapas do processo de produção do material didático. Os materiais desenvolvidos são divididos em Manuais do Instrutor, Manual do Estudante, Storyboards para cursos na modalidade Ead, dentre outros, além de acompanhar todas as etapas lado a lado do cliente.
- Quais abordagens, metodologias e ferramentas você utiliza?
No Senac temos uma proposta pedagógica que combina momentos de interatividade online com a utilização de várias mídias. Procuramos utilizar o canal de comunicação e a linguagem mais adequados ao assunto proposto e temos uma grande variedade de meios de aprendizagem oferecidos: DVDs, publicações, multimídias, programas de rádio, definidos de acordo com o tipo de conteúdo trabalhado e as competências a serem desenvolvidas.
- Quais as dificuldades mais comuns enfrentadas por você e sua equipe no que diz respeito aos projetos desenvolvidos? O que tem sido feito para melhorar?
Muitas vezes os clientes que solicitam, desde a criação de um novo curso até a atualização de um curso já existente, não entendem a necessidade de se conhecer o público que terá contato com o material. Eles partem do princípio que todos os cursos devem atingir a qualquer pessoa enquanto a realidade é outra. O DI é feito pensando em aproximar o conteúdo do participante, pensando estratégias e metodologias que facilitem o entendimento do conteúdo e tornem os cursos mais atrativos. Não adianta entregar a um Estivador de Cargas um material elaborado para um Executivo de Contas, o conteúdo pode ser o mesmo, mas a linguagem e abordagem devem ser diferentes por motivos que vão desde a formação (Ensino Fundamental, Médio etc.) até a forma como o participante vai levar este conteúdo para o dia a dia no trabalho. Por isso adotamos um check-list para as empresas conhecerem o público para o qual os cursos serão oferecidos.
- Quais as competências necessárias para fazer o que você faz?
Algumas, essenciais, são:
Planejar a implementação eficaz dos produtos e programas instrucionais.
Desenvolver materiais consistentes com as análises de conteúdo e objetivos, as tecnologias propostas, os métodos de comunicação e as estratégias instrucionais.
Colaborar com conteudistas especializados durante todo o processo de desenvolvimento.
Produzir materiais instrucionais em diversos formatos de apresentação.
Identificar e descrever as características da população-alvo
Selecionar, modificar, ou criar um modelo apropriado de design e desenvolvimento para um determinado projeto.
- Quê dicas você ofereceria a alguém que está iniciando um caminho profissional semelhante?
Acredito que essa é uma área de trabalho que precisa de pessoas de diversas formações, afinal os conteúdos trabalhados não são estáveis e estáticos. Cursos de atualização são fundamentais, ainda mais se pensarmos nas novas tecnologias que temos em nossas mãos como os tablets, as mídias eletrônicas em geral, precisamos estar antenados com o mercado.
- Você poderia indicar um link ou alguma referência bibliográfica que seja a sua favorita nessa área?
Um bom começo seria pelo livro DESIGN INSTRUCIONAL NA PRÁTICA da ANDREA FILATRO ele apresenta o processo do design instrucional passo a passo e mostra como ele trabalha para unir educação, tecnologia, comunicação e gestão em um único campo do conhecimento.
- 2011.

Dinâmica de Grupo na Empresa - Pedagogia Empresarial

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Livro de Amélia Escotto - Atuação do Pedagogo na Empresa


PEDAGOGIA EMPRESARIAL: Atuação do Pedagogo na Empresa

PEDAGOGIA EMPRESARIAL: Atuação do Pedagogo na Empresa

O desenvolvimento dos recursos humanos de uma empresa nem sempre é visto com a importância que realmente tem. Ao lembramos que esse é o principal fator de sucesso para qualquer empreendimento, notamos a necessidade da leitura de Pedagogia Empresarial – atuação do pedagogo na empresa, um livro onde o leitor irá aprimorar seu conhecimento prático e teórico.
A autora nos mostra as estratégias e metodologias que asseguram uma melhor aprendizagem de informações e conhecimentos, já que considera a Empresa como um espaço educativo, estruturado como sendo uma associação de pessoas em torno de uma atividade com objetivos específicos.
Obra de referência para todos que querem atuar na área da pedagogia empresarial, este livro incita ao pedagogo a reforçar sua formação filosófica, humanistica e técnica, a fim de desenvolver a capacidade de atuação junto ao recursos humanos da empresa.

Especificações

  • Autor:AMÉLIA ESCOTTO DO AMARAL RIBEIRO
  • Edição:
  • Ano:2012
  • Editora:WAK
  • ISBN: 978-85-88081-62-8
  • Páginas:148 p.
  • Preço de referência:R$ 24,00

A Importancia do Pedagogo na Instituicao Empresarial


Hoje muito se fala no desenvolvimento de pessoas dentro das organizações, mas sera que realmente as empresas e organizações estão preparadas para desenvolver pessoas?
Para tal assunto ainda pouco se fala em Pedagogos dentro de empresas e instituições, porque sera?
Mas tenho visto através de pesquisa e ate mesmo de troca de informações com  muitos colegas de profissão que nossa profissão de Pedagogo Empresarial e Institucional vem ganhando mais campo e criando meios de nossa profissão ganhar destaque e espaço.
E importante primeiro divulgarmos nosso trabalho aos empresários e empresas entenderem um pouco mais sobre nossa importância no papel de educador e desenvolver de talentos humanos que deve ser um Pedagogo , e muitos perguntam mas porque um Pedagogo(a) ?

 A empresa e a Pedagogia agem em direção a objetivos e ideais definidos , e seu trabalho e de provocar mudanças de comportamento das pessoas, e a aprendizagem nesta e especialidade e do Pedagogo.

A Pedagogia e a ciência e arte da educação, o processo de influencia, que formam  a personalidade humana

O maior desejo de um Pedagogo como profissional , e poder  desenvolver  a satisfação profissional das pessoas ao  manifestarem seus dons e talentos  através do trabalho não existe maior satisfação a um pedagogo.

Acredito que diante da necessidade de desenvolver o ser humano dentro das empresas e instituições, para provocar uma mudança de comportamento somente através da aprendizagem , o processo de formação  da personalidade humana equilibrada.
Como especialista em aprendizagem  e especialista em educação  educativa em qualquer ambiente seja escola, empresa, o pedagogo  procura resolver as questões educacionais ou  seja de aprendizagem.
Os melhores Chefes, Gestores conseguem  resultados  brilhantes porque são lideres educadores , que estimulam a aprendizagem de sua equipe.
O principal objetivo hoje das empresas e capacitar seus gestores como lideres educadores que lidam com talentos humanos que precisam serem desenvolvidos dentro da instituição organizacional.
O melhor chefe – o líder educador , não da lições ou sermões, ele usa técnicas de relacionamento, com eficácia por meio de seu comportamento (E assim que eu faço!!!)
O Líder educador  promove a espontaneamente , continuas oportunidades  de preparação e treino  para uma vida profissional mais produtiva e realizadora.
A instrução por si só provoca apenas o acumulo de  informações ,enquanto que a educação utiliza do desenvolvimento mental, integrado  nas necessidades  pessoais  e sociais , através de experiências vivenciadas.

- Por Nice Paiva, 2010.

Pedagogia Empresarial - Saberes e Fazeres (Por Thiago Moura)

Uma nova Perspectiva da Pedagogia na Gestao de Recursos Humanos

O pedagogo empresarial tem a capacidade e conhecimentos necessários para identificar, selecionar e desenvolver pessoas para o âmbito empresarial. Este profissional possui competências para trabalhar com Recursos Humanos chegando até a estar frente numa empresa, na liderança e na execução de projetos.
O maior patrimônio da empresa é o ser humano, por este motivo o foco maior é a gestão de pessoas. Nestes últimos tempos os líderes estão mais atentos e valorizando mais os seus colaboradores e a empresa.
Não podemos esquecer que liderança é um comportamento diário com relacionamento humano constante. E para o relacionamento dar certo, deve haver muita comunicação, diálogo entre as partes para o líder ser um facilitador.
Com tudo devemos dar ênfase para o desenvolvimento da sociedade sustentável que produz o suficiente para si e para os seres dos ecossistemas onde ela se situa, que toma da natureza somente o que ela pode repor; que mostra um sentido de solidariedade generacional, ao preservar para as sociedades futuras os recursos naturais de que elas precisarão. Não significa voltar ao passado, mas oferecer um novo enfoque para o futuro comum. Não se trata de não consumir, mas de consumir responsavelmente.
Devemos ter cuidado, mas é necessário atingir o equilíbrio, pois ele é o ponto ideal. Existe o cuidado em excesso, que tira a espontaneidade das pessoas que acabam perdendo oportunidades únicas, negócios vantajosos e chances de crescimento; e a carência de cuidados, onde a pessoa fica impaciente, perde a calma e a serenidade e normalmente não consegue ser inteiro no que faz, são descuidados e displicentes.
Nossa tarefa quanto ser humano é construir o equilíbrio com autocontrole e moderação para alcançar a justa medida; o cuidado.
Um líder que não tem estes comprometimentos, que não entende as pessoas que lidera, nem elas nem ele alcançarão seu melhor potencial, pois umas das mais comuns necessidades das pessoas são: esperança e direção.

Por Nice Paiva, 2010.

Pedagogia x Empresa = Ótimo casamento

A Pedagogia e a Empresa fazem um casamento perfeito. Ambas têm o mesmo objetivo em relação às pessoas, especialmente nos tempos atuais.
- Uma Empresa sempre é a associação de pessoas, para explorar uma atividade com objetivo definido, liderada pelo Empresário, pessoa empreendedora, que dirige e lidera a atividade com o fim de atingir ideais e objetivos também definidos.
- A Pedagogia é a ciência que estuda e aplica doutrinas e princípios visando um programa de ação em relação à formação, aperfeiçoamento e estímulo de todas as faculdades
da personalidade das pessoas, de acordo com ideais e objetivos definidos. A Pedagogia também faz o estudo dos ideais e dos meios mais eficazes para realizá-los, de acordo
com uma determinada concepção de vida. 
Vejam, tanto a Empresa como a Pedagogia agem em direção a realização de ideais e objetivos definidos, no trabalho de provocar mudanças no comportamento das pessoas. Esse processo de mudança provocada, no comportamento das pessoas em direção a um objetivo, chamase  aprendizagem. E aprendizagem é a especialidade da Pedagogia e do Pedagogo.
Para a Empresa conseguir as mudanças desejadas no comportamento das pessoas, os meios utilizados têm que ser adequados aos seus objetivos e ideais.
É necessário nunca utilizar-se de  pacotes prontos de treinamento ou de reorganização.
Deve-se considerar essenciais os conhecimentos da filosofia de vida e dos ideais do Empresário e conseqüentemente da empresa, para aplicação dos meios mais adequados e eficazes.
Os programas de ação sempre visam a orientação, o aperfeiçoamento e o estímulo das faculdades humanas, especialmente a produtividade. 

Maria Luiza Marins Holtz
(C) 1999 - 2006 MH Assessoria Empresarial Ltda. Todos os direitos reservados.

O Pedagogo empresarial e os líderes educadores

A primeira tarefa do Pedagogo Empresarial é fazer com que o empresário, perceba com nitidez, que o seu ideal de vida, suas aspirações e objetivos pessoais correspondem a uma questão ética e social na empresa.
Os melhores chefes conseguem resultados brilhantes porque são líderes educadores.

Características do melhor chefe - o líder educador:  

1. O melhor chefe - o líder educador age sem saber e sem querer, apenas por causa das suas intenções e dos seus exemplos de conduta. Esta é a sua mais importante ação, a mais impressionante e a mais eficaz. Ser líder educador - ser o melhor chefe - é um dom, uma qualidade, um talento que pode ser cultivado e treinado.
2. O melhor chefe - o líder educador afirma-se acima de tudo pela sua maneira de ser. É por intermédio da sua conduta, que ele consegue a autoridade e conduz o comportamento das pessoas, antes de toda e qualquer análise.
3. O melhor chefe - o líder educador provoca o entusiasmo, estimula a imitação e o treino, através do seu modo de ser e do seu prestígio, que são os principais meios que emprega. Nunca emprega a discussão ou a pressão.
4. O melhor chefe - líder educador é naturalmente admirado, respeitado e imitado pelas suas idéias, pela sua energia, pela coerência das suas atitudes e palavras, pela lição constante dos seus gestos, do seu comportamento.
5. O melhor chefe - o líder educador, é um estimulador das qualidades das pessoas, um incentivador positivo, pois a vida Em grupo é feita de recíprocos inventivos e sugestões.
6. O melhor chefe - o líder educador, influencia e convence as pessoas com facilidade, levando-as a viverem os conhecimentos que transmite atavés do seu modo de ser.
7. O melhor chefe - o líder educador, não dá "lições" ou "sermões", ele usa técnicas de relacionamento, com eficácia,  por meio do seu comportamento.
8. O melhor chefe - o líder educador promove espontaneamente, contínuas oportunidades de preparação e de treino para uma vida mais produtiva e realizadora.

Fonte: http://www.mh.etc.br/documentos/licoes_de_pedagogia_empresarial.pdf
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domingo, 24 de novembro de 2013

Pedagogia empresarial

Vídeo realizado pelas alunas do 5º período do Curso de Pedagogia;
do Centro Universitário do Triângulo (Unitri), 2009.


Pedagogia empresarial e seus benefícios para as empresas e para os profissionais da educação


Em uma entrevista para a revista Exame, Ricardo Semler, sócio majoritário/chefe executivo da SEMCO e apontado pela revista TIMES como um dos 100 jovens líderes globais, afirma que apesar das empresas buscarem a modernidade, pouco se mudou no mundo empresarial, há ainda um enorme atraso no que tange a gestão e o desenvolvimento profissional, com suas próprias palavras diz: “Nem toda empresa é Google ou Facebook”.
Apesar do grande atraso, muitas empresas vêm buscando uma forma de gestão mais democrática e estratégias para o desenvolvimento de seus colaboradores. Apesar do setor de Recursos Humanos já possuir estrutura bem organizada e reconhecida no mundo dos negócios, a pedagogia empresarial tem ganhado força devido a sua proposta de desenvolvimento mais humanística.
Muitas grandes empresas apostam hoje em um trabalho conjunto entre a pedagogia e o RH, buscando otimizar resultados. Empresas de menores portes optam por consultorias pedagógicas para oferecer treinamentos, trabalhar integração e trabalho em grupo, entre outras habilidades humanas a serem desenvolvidas.
O CNA, rede de ensino de língua estrangeira, vêm apostando nesse nicho há muito tempo, sua central oferece a todas as escolas franquiadas, treinamentos constantes buscando desenvolver não só o departamento pedagógico, mas também os departamentos comercial e financeiro, além de oferecer treinamento exclusivo para secretárias e equipe de limpeza e serviços gerais.
Contando com um calendário que anualmente oferece treinamentos, palestras e conferências, o CNA garante a qualidade dos serviços oferecidos em suas mais de 660 escolas espalhadas pelo Brasil. Mas tal abordagem não se restringe somente a central, a franquia e escola modelo CNA São Mateus, localizada em São Paulo, também possui um plano de desenvolvimento profissional e pessoal inspirada na pedagogia.
Há mais de 10 anos, é realizado anualmente o Encontro de Desenvolvimento Profissional, nesse evento, todos os departamentos da empresa se dividem em grupo e apresentam um trabalho de pesquisa, realizando durante um ano, podendo ele ter foco no operacional, em novas propostas de desenvolvimento, ou reflexão e mudança comportamental. Todos os funcionários da empresa apresentam e assistem as palestras ou oficinas dos outros grupos, gerando assim não só a troca de conhecimento e experiência, mas também o reconhecimento da importância do trabalho do outro.
Outro trabalho desenvolvido nesse evento é a integração de departamentos, com o projeto a Equipe faz o show, funcionários de todos os departamentos se mesclam e juntos apresentam um trabalho artístico, provendo além de muita diversão a oportunidade dos colaboradores se conhecerem fora do exercício de suas funções profissionais.
Além desses encontros anuais, cada departamento possui um cronograma de desenvolvimento profissional, o departamento pedagógico, por exemplo, ofereceu aos professores no período de férias dos alunos, palestras abordando a práxis em sala de aula, algumas palestras e oficinas foram: a arte-educação e inclusão. Os temas foram escolhidos de acordo com a necessidade da empresa, uma vez que a escola possui muitos alunos de inclusão e que nem todos os docentes possuíam o conhecimento necessário para lidar com tais questões.
Tal como o CNA muitas outras empresas buscam profissionais capacitados para desenvolver um projeto pedagógico nas empresas, abrindo, portanto, um bom nicho de mercado para estudantes de pedagogia. Para aqueles interessados na área as faculdades Anhanguera, Estácio de Sá oferecem um curso presencial de pós-graduação em pedagogia empresarial e o Portal Educação oferece o curso de forma virtual.

- Por Anna Paula Strefezza, 2011.

Tv Feevale - Especial - Esp. em Pedagogia Empresarial

O Pedagogo com instrumento de educação nas empresas

pedagogo  como instrumento de educação na empresa tem capacidade e os conhecimentos necessários para identificar, selecionar e desenvolver pessoas para o âmbito empresarial. Este profissional possui competências para trabalhar na área de recursos humanos.
A pedagogia vive a procura de estratégias e metodologias que garantam uma melhor aprendizagem, apropriação de conhecimentos, tendo como alvo principal gerar mudanças no comportamento das pessoas de modo que estas melhorem tanto a qualidade da sua atuação profissional quanto pessoal.
Portanto em função de toda a mudança, ocorre à necessidade do pedagogo se tornar uma pessoa critica e visionária capaz de se adaptar a mudanças, mais flexível, e que contribua efetivamente para o processo empresarial, com objetivo primordial de se apresentar de forma prática e teórica a função da área de treinamento e desenvolvimento de pessoal, bem como sua utilização para alcançar objetivos organizacionais. Transmitir técnicas de levantamento de necessidades, elaboração, mensuração, programas de treinamento. E também compreender e elaborar formas de mensurar resultados em treinamento e desenvolvimento.
O maior patrimônio da empresa é o ser humano por este motivo o foco maior é a gestão de pessoas. Nesses últimos tempos os lideres estão mais prudentes e dando mais valor aos seus colaboradores e a empresa.
O que se pode observar claramente é que o pedagogo empresarial  cumpre um importante papel dentro das empresas e organizações articulando as necessidades junto da gestão de conhecimentos. Cabe a este profissional provocar mudanças comportamentais nas pessoas envolvidas, favorecendo os dois lados: o funcionário que quando motivado e por dentro dos conhecimentos necessários, sente-se melhor e produz mais e a empresa que quando se matem com pessoas qualificadas obtém melhores resultados e maiores lucratividades.
Contudo, o pedagogo e a empresa fazem uma ótima combinação, pois em tempos modernos ambos têm o mesmo objetivo de formar cidadãos críticos com competências para tal função.
O pedagogo empresarial necessita de uma formação filosófica, humanística e técnicas solidas. Sabendo que seu foco deve estar direcionado para as partes descritas, empregadores e empregados; ele ainda interage com todos os níveis hierárquicos, promovendo ações de reciprocidade, de trocas mutuas, através de suas ações de humanização.


- Referencia bibliográfica:
RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia Empresarial – atuação do pedagogo na empresa. Rio de janeiro: Wak Editora, 2003.